domingo, fevereiro 27, 2011

George Harrison através da história

(colaboração de Weber)


Olá pessoal,

Se estivesse vivo, George Harrison assopraria 68 velinhas e ainda se gabaria por ser o mais novo. Estamos há dez anos sem o quiet beatle, mas assim como suas músicas, sua curta presença na Terra deve ser celebrada. Sem George, seu iPod não seria o mesmo. Os Beatles não seriam os Beatles, e nós nunca teríamos a oportunidade de ouvir algo como Something. Aliás, sabe aqueles discos para ouvir antes de morrer? All Things Must Pass, o primeiro de sua carreira solo, é um deles.
Em homenagem a Harrison, começa agora uma viagem pela sua trajetória através de músicas que receberam o seu toque. Músicas que, por si só, explicitam o porquê de o mundo da música dever sempre um “muito obrigada” a ele. Estão prontos?

I Need You, a versão adolescente de Something, poderia ser apenas mais uma das composições bonitinhas do auge da beatlemania, mas foi além. Presente em Help (1964), a música é pioneira na utilização do tone pedal, também conhecido como wah-wah, que torna contínuo o som dos acordes tocados. Questiona-se também o fato de este ser o primeiro pedal utilizado na história do rock ‘n’roll.



George
foi o primeiro a ousar na música pop. Após ser introduzido ao trabalho de Ravi Shankar, o multinstrumentalista aprendeu a tocar cítara, e inovou utilizando-a em Norwegian Wood (This Bird Has Flown), uma composição de Lennon que está presente em Rubber Soul (1965), o marco de transição do quarteto de Liverpool.



While My Guitar Gently Weeps, uma reflexão de George com base nas teorias do I Ching, se tornou inesquecível por conta da presença de um outro cara que sabia fazer uma guitarra chorar: Eric Clapton, amigo pessoal do beatle. Com uma proposta inicialmente simplória, tendo sido até mesmo desdenhada por John e Paul, a música conseguiu cravar seu nome na história, e é impossível não se emocionar com o famoso solo - que teve uma ajudinha da tecnologia por conta de a guitarra de Clapton não ser “beatle o suficiente”.



Something foi tão impactante que Frank Sinatra creditava erroneamente a “melhor canção de amor dos últimos cinquenta anos” a Lennon/McCartney. Tendo sido a primeira música de Harrison a virar lado A em um compacto (Something/Come Together), teria sido escrita para Pattie Boyd, sua esposa na época (mas George nunca confirmou tal intenção), um pouco antes de culminar no triângulo amoroso que envolveu Eric Clapton (escute “Layla”, feita para a mesma pessoa - sortuda!).
Assim como While My Guitar Gently Weeps, o solo (aqui executado pelo próprio Harrison) é um dos mais inesquecíveis da história da música, e só perde para Yesterday na categoria de música mais regravada dos Beatles - até mesmo Paul McCartney tem a sua versão.



All Things Must Pass, o álbum, é considerado um dos melhores da história, e o melhor da carreira solo de um Beatle. É o primeiro de Harrison após a separação da banda (já tinham vindo Wonderwall Music e Electronic Sound), e o primeiro álbum triplo da história do rock. Logo após isso, em 1971, Harrison também foi pioneiro em organizar um show humanitário, o Concert for Bangladesh, que contou com a presença de nomes como Eric Clapton, Bob Dylan, Ringo Starr e Ravi Shankar.

My Sweet Lord (All Things Must Pass, 1970)



Na década de 80, Harrison relembrou seu tempo nos Beatles em duas canções: All Those Years Ago (1981), em homenagem a John Lennon, após a morte do mesmo. Para essa versão ele recrutou Paul e Linda McCartney e Ringo Starr. Já em 1987, com o álbum Cloud 9, ele apareceu com a música When We Was Fab, que conta com Paul e Ringo no clipe também.

All Those Years Ago



When We Was Fab




Em 1988, Harrison integrou o dreamteam Travelling Willburys. Apesar de não ter feito tanto impacto, o grupo era composto também por Bob Dylan, Tom Petty, Roy Orbison e Jeff Lynne.
Seu filho, Dhani Harrison, repetiu feito semelhante ao se juntar com Ben Harper e Joseph Artur em 2010, formando o Fistful of Mercy.

Travelling Willburys -- Handle With Care




George, detentor de um lado bastante espiritual, fora informado do reaparecimento de seu câncer de pulmão em 2001, sabendo que já não lhe restaria muito tempo de vida. Escolheu, então, o lugar no qual gostaria de morrer e guardou-o em segredo com sua mulher e seu melhor amigo, Gavin de Becker. Seu corpo foi cremado e as cinzas teriam sido atiradas no rio Ganges, na Índia.
Em sua homenagem, o site do Concert for George liberou por 24 horas o streaming do evento, organizado por Olivia Harrison e Eric Clapton em 2002, com aproximadamente 2h30min de duração e as presenças de Tom Petty, Paul McCartney, Ringo Starr, Dhani Harrison, Billy Preston, Ravi Shankar, Jools Holland, Tom Hanks, entre outros.

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Amanhã, With The Beatles!

Dando continuidade ao projeto Complete Works, apresentaremos o segundo disco dos Beatles, o "With the Beatles".

O ensaio mostrou quea banda está afiada para este disco

Vamos com tudo, pois amanhã, ainda teremos grandes novidades a serem divulgadas.


Beatles 4ever! Complete Works
With the Beatles
Teatro Mario Amaral, 209
Paraiso
21:00



terça-feira, fevereiro 22, 2011

Ainda Ecos do Zenith

Nem preciso dizer da emoção causada pela presença dos astros americanos no Zenith.

O Fabio era o mais emplogado de todos. Afinal, passou a adolescência e juventude ouvindo estes mesmos caras, acompanhando disco a disco, inclusive decidindo tocar guitarra de verdade por causa deles, que agora estavam lado a lado conosco.
Escolado, o Fabio levou a capa dos CDs onde cada um deles tocava, que foram devidamente autografados com a maior boa vontade.
Espontaneamente, foram sendo muitos gentis, bem humorados e logo o Fabião já estava entrosado no meio das feras.

Edson Yoko

Ecos do Zenith 1

Tivemos a honra de sermos convidados para estreiar no teatro do navio, logo no primeiro dia.
Um grande e confortável teatro, com serviço, cadeiras macias e um bom sistema de som e luz.
Rapidamente nos entrosamos com o pessoal da equipe tecnica.

O show foi muito bom. Fantástico, para dizer a verdade.
Devagarinho o teatro foi enchendo, enchendo e logo estava totalmente lotado.
Que cadeiras, que nada!
O pessoal ficou em pé, pulando a cada musica.

A um determinado momento, o pessoal da tecnica nos apontou um senhor todo de branco e quepe, pulando e dançando desenfreadamente. Era simplesmente o Capitão do Navio.
Por um momento pensei que, se era ele que estava no teatro, quem raios estava no timão da bagaça. Mas antes de ficar piscando, deixei isso para lá.

A emoção tomou conta da banda. ficamos realmente tocados e demos tudo o que podiamos para retribuir tamanha animação e troca de energia da plateia.

Após o show, fomos visitados pelo responsável artistico dos navios da CVC, que entre vários elogios colocou que teriamos lugar especial nas atrações dos futuros cruzeiros, inclusive já tentando confirmar a nossa presença no proximo cruzeiro do Rock!!

Rápido, hein? E era apenas o primeiro dia.


Ecos do Zenith 2

O impacto do nosso show foi imediato.

Um burburinho tremendo se espalhou pelo navio e muitos que não viram o show, desandaram a querer ver.

O diz-que diz foi tão grande que começou a respingar na organização do evento.

Pressionados, acertaram que nosso segundo show, na piscina, fariamos a primeira parte de Beatles e a segunda parte de Rock in History, que estava escalado anteriormente.

Enquanto isso, o som rolou solto e bem alto pelos palcos.

Edson Yoko

Ecos do Zenith 3

Uma coisa que nos chamou a atenção foi a qualidade das bandas covers escaladas para o evento.
Todas muito boas!!!
ACDC, Iron Mainde, Mettalica, Ozzy, Ramones....
O Iron Maiden tocou também no teatro no segundo dia, com um grande show.
Todos musicos excelentes, grandes bandas.

Edson Yoko