E lá foi nosso intrépido 4ever, com uma grande tala acoplada na perna, de cadeira de rodas e nas fileiras preferenciais do avião, lá na frente, junto com as crianças de colo, os idosos e maníacos de todos os tipos que freqüentam as vias aéreas.
Na viagem de ida, foram incontáveis as vezes que nosso herói teve que se levantar, ora para pegar as traquitanas que as crianças deixavam cair no corredor e queriam ir buscar, ora para dar licença aos senhores e senhoras que desejavam aliviar suas incontinências esfincterianas.
A cada vez que ele levantava, todos disfarçavam e olhavam para outro lado para que ele não percebesse aquelas risadinhas abafadas pelas mãos na boca.
Mas a orientação de movimentação da perna foi atendia.
Chegando a Recife, Ricardo Coração de Leão Mas Perna de Porcelana ficou em repouso no Manhatann, enquanto todos os outros seguiram no périplo pelas rádios e TVs locais.
No final da tarde de quinta-feira, desembarquei em Recife e encontrei o Ricardo bem, reclamando apenas de um leve desconforto na perna algo parecido como uma cãimbra na panturilha.
Nada demais.
Edson Yoko
Nenhum comentário:
Postar um comentário