terça-feira, setembro 14, 2010

Quebra do sigilo?

(by Clau, colaboração de Weber Castro)



Caros todos,


Quando a Plan Music a qualquer momento desta semana anunciar os shows que Paul McCartney fará no Brasil em novembro, uma história que povoa o imaginário pop e que não desgruda da figura do ex-beatle vai voltar à tona.
A de que esse cara famosão que vai nos visitar para shows, que um dia foi da maior banda de rock de todos os tempos e que vai causar comoção ao se apresentar no país, é na verdade um… impostor.
Fato ou ficção, esse cara cantando para o público brasileiro “Yesterday” igual ao Paul McCartney, com o cabelinho do Paul McCartney, com a voz do Paul McCartney pode não ser o Paul McCartney. Pela simples razão que o verdadeiro Paul McCartney morreu em um terrível desastre de carro há mais de 40 anos. Para ser exato, em 1966, no auge dos Beatles.

What the hell?

O caso pop maluco mais saboroso da história, que rendeu filme, livros, documentários, mesa de debates, fóruns e teses de mestrado, é mais ou menos assim:
No auge dos Beatles, em 1966, Paul McCartney foi tragicamente decapitado em um acidente de carro no interior da Inglaterra.
Para abafar e não chocar o mundo e ainda salvar os Beatles de um final prematuro, as gravadoras Capitol e EMI deram uma “sumida” com a banda, esfriaram suas atividades e arranjaram um sujeito parecidíssimo com Paul, um tal de William Campbell, que tinha ganhado, não havia muito tempo, um concurso de sósias sobre os Beatles. E a vida voltou ao “normal”.
Inconformado com a farsa, John Lennon (...ele a-do-ra-va causar) nunca engoliu a história. E passou a espalhar pistas da morte do parceiro pelas famosas capas dos álbuns da banda.
Três anos depois, a morte de Paul “vazou” nos EUA, espalhada por um DJ de uma rádio de Detroit. O DJ, Russell Gibb, soltou a bomba dizendo que tinha “fontes seguras e de dentro da indústria da música”. E o caso, verídico ou não, entre beatlemaníacos ou não, virou obsessão.
Entre as muitas obras geradas pelo rumor, uma das mais bacanas é o filme alemão “Paul Is Dead”, que passou na Mostra Internacional de São Paulo em 2000. O diretor Hendrik Handloegten, tomando como verdade a “conspiração” pop mais famosa do mundo, ambientou a ação num bairro da periferia de Berlim, quando um menino de 12 anos, fã dos Beatles, “descobre” a morte de Paul e passa a ver pistas da farsa por todos os lugares. A trama se passa em 1980. Isso mesmo, 1980. O ano do assassinato de Lennon…(...que estranho!?)
O mais incrível de toda essa “trama” é que ela ficou tão famosa e comentada e indagada que já não dá mais para saber de nada. Tem muita “pista” da morte de Paul que são bobagens, tipo tocar disco da Xuxa ao contrário. Mas tem também outras que são chocantes de tão reais. O negócio é que essas mensagens existem mesmo. Se são uma esperta brincadeira dos Beatles ou se é a mais pura verdade, acho que ninguém pode mais afirmar. A não ser que…

"Acho que tudo isso deve ser apurado... (Clau Rousseff).

Nenhum comentário:

Postar um comentário